Seguridade Social e Autonomia Econômica: O Novo Horizonte do Empreendedorismo Feminino

Seguridade Social e Autonomia Econômica: O Novo Horizonte do Empreendedorismo Feminino 

​Autora: Ginildete Manaia Leite dos Santos

Área de Atuação: Serviço Social e Empreendedorismo de Impacto

​Introdução 

​O cenário contemporâneo do empreendedorismo feminino exige uma análise que ultrapasse a simples geração de renda. Como profissional atuante nesta intersecção, observo que a mulher moderna busca no negócio próprio uma via de emancipação. No entanto, essa autonomia só é plena quando alicerçada no sistema de Seguridade Social.

​1. A Autonomia Econômica como Estratégia de Dignidade 

​A autonomia econômica, conceito central na minha prática profissional, não se resume ao faturamento mensal. Ela representa a quebra de vínculos de dependência e o fortalecimento do poder de decisão da mulher sobre sua própria trajetória.

​Perspectiva de Atuação: No suporte a mulheres que iniciam pequenos negócios, meu foco é transformar a atividade informal em um projeto estruturado, garantindo que o empreendimento seja uma ferramenta de libertação. ​2. Seguridade Social: O Alicerce da Estabilidade 

​Muitas vezes, o microempreendedorismo é romantizado apenas pela ótica do lucro. Minha intervenção como Assistente Social busca trazer a Previdência, a Saúde e a Assistência para o centro da estratégia do negócio.

​O papel do MEI: Oriento que a formalização através do Microempreendedor Individual é, acima de tudo, um ato de cidadania. Sem o acesso ao auxílio-doença ou ao salário-maternidade, a autonomia econômica torna-se frágil diante de qualquer imprevisto. ​3. Prática Profissional e Impacto Social 

​Na minha trajetória, Ginildete Manaia Leite dos Santos, busco aplicar uma visão técnica que une o social ao econômico através de:

​Educação Previdenciária: Traduzir para a empreendedora que sua contribuição ao INSS é o que garante sua proteção em momentos de vulnerabilidade (doença, maternidade ou velhice). ​Articulação de Redes de Proteção: Conectar mulheres a redes de apoio e órgãos de fomento, garantindo que elas não empreendam de forma isolada, mas sim inseridas em um sistema de direitos. ​Vigilância Social: Atuar para que o empreendedorismo não seja uma máscara para a precarização do trabalho, mas um caminho real para a emancipação política e econômica. ​Conclusão 

​A conexão entre Seguridade Social e Autonomia Econômica é o que define o sucesso real e sustentável de uma mulher empreendedora. Minha missão enquanto profissional é garantir que cada passo em direção à independência financeira seja acompanhado por uma rede de proteção sólida. Empreender com segurança é o único caminho para uma emancipação verdadeira e duradoura.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NAVEGANDO NO ESPECTRO

Oficina sobre os direitos humanos e a visão da juventude sobre o seu papel perante a sociedade.