RELATO DE VIOLÊNCIA E RETALIAÇÃO: O CERCO À DIGNIDADE
RELATO DE VIOLÊNCIA E RETALIAÇÃO: O CERCO À DIGNIDADE
Eu, Ginildete Manaia, Assistente Social, Psicanalista, Técnica em Reabilitação de Dependentes Químicos e Especialista em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), venho a público denunciar uma série de retaliações, ameaças e agressões que venho sofrendo no exercício do meu direito de cidadã e moradora.
É um paradoxo cruel que, enquanto dedico minha vida profissional a cuidar da saúde mental, da reabilitação e do desenvolvimento de pessoas vulneráveis, eu seja alvo de um cerco intimidatório dentro da minha própria comunidade. Minha formação em Psicanálise e Serviço Social me permite identificar com clareza a estrutura de abuso que está sendo aplicada contra mim: uma tentativa de aniquilação moral e psicológica.
O que enfrento hoje não é apenas um conflito de vizinhança, mas uma verdadeira perseguição. Fui cercada na porta de minha casa por um grupo de mais de 20 pessoas, orquestrado pela proprietária de um depósito de material de construção vizinho. Fui insultada, humilhada e ameaçada com arma branca, enquanto homens em motocicletas faziam manobras perigosas ao meu redor, colocando em risco até a vida do meu animal de estimação.
A estratégia dos agressores é clara: usar nomes de "influentes", parentes com "patentes" ou "títulos de doutores" para instaurar um regime de medo e impunidade. Dizem que sou "lenhada", que "bater em mim não dá em nada". Tentam usar o fato de eu ser uma mulher sozinha para me intimidar, afirmando que quem chega primeiro na comunidade é quem manda, ignorando o Estado Democrático de Direito.
Além da violência física e verbal, sofro com a agressão ao meu patrimônio e à minha saúde. O depósito vizinho utiliza minha parede de forma irregular, causando infiltrações e infestações de animais peçonhentos e baratas no meu lar. Trata-se de uma tática de desgaste físico e emocional.
Como Assistente Social e Especialista em intervenções complexas, sei que o silêncio é o que alimenta o agressor. Por isso, transformo meu sofrimento em denúncia. Não me curvo diante de ameaças de morte ou de grupos que se acham acima da lei por terem "contatos". Minha autoridade não vem de uma farda ou de um sobrenome, mas da minha conduta ética e da minha formação dedicada ao bem-estar humano.
Exijo justiça. Exijo o direito de usar minha varanda, minha rua e de viver em paz na minha residência. O "estalar de dedos" de quem se acha poderoso não pode ser mais forte que o Código Penal e os Direitos Humanos.
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