Postagens

Minha Ética em Xeque: Como Enfrento a Corrupção Sistêmica em Minhas Práticas de Intervenção.

Imagem
Minha Ética em Xeque: Como Enfrento a Corrupção Sistêmica em Minhas Práticas de Intervenção  ​Autora: Ginildete Manaia Atuação: Assistente Social, Especialista em Técnica e Reabilitação de Dependentes Químicos, Psicanalista e Especialista em Intervenção Aplicada ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). ​Introdução  ​No decorrer da minha trajetória, compreendi que a corrupção sistêmica não é apenas um conjunto de atos ilícitos distantes; é um ambiente onde as instituições e normas são subvertidas para favorecer interesses particulares. Em minhas áreas de atuação — assistência social, saúde mental e intervenção no TEA — esse fenômeno deixa de ser um conceito abstrato e passa a exercer uma coação direta sobre o meu trabalho e sobre a minha conduta ética na ponta do atendimento. ​A Coação que Enfrento no Cotidiano  ​No exercício das minhas multifacetadas competências, vejo-me frequentemente diante de modelos de pressão que testam minha integridade e o rigor do meu...

RELATO DE VIOLÊNCIA E RETALIAÇÃO: O CERCO À DIGNIDADE ​

Imagem
RELATO DE VIOLÊNCIA E RETALIAÇÃO: O CERCO À DIGNIDADE ​Eu, Ginildete Manaia , Assistente Social, Psicanalista, Técnica em Reabilitação de Dependentes Químicos e Especialista em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), venho a público denunciar uma série de retaliações, ameaças e agressões que venho sofrendo no exercício do meu direito de cidadã e moradora. ​É um paradoxo cruel que, enquanto dedico minha vida profissional a cuidar da saúde mental, da reabilitação e do desenvolvimento de pessoas vulneráveis, eu seja alvo de um cerco intimidatório dentro da minha própria comunidade. Minha formação em Psicanálise e Serviço Social me permite identificar com clareza a estrutura de abuso que está sendo aplicada contra mim: uma tentativa de aniquilação moral e psicológica. ​O que enfrento hoje não é apenas um conflito de vizinhança, mas uma verdadeira perseguição. Fui cercada na porta de minha casa por um grupo de mais de 20 pessoas, orquestrado pela proprietária de...

A Especialização como Barreira: O Entrave no Acesso à Justiça para Mulheres Vítimas de Violência ​Por: Ginildete ManaiaAssistente Social, Psicanalista, Técnica em Reabilitação de Dependentes Químicos e Especialista em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Imagem
A Especialização como Barreira: O Entrave no Acesso à Justiça para Mulheres Vítimas de Violência  ​Por: Ginildete Manaia Assistente Social, Psicanalista, Técnica em Reabilitação de Dependentes Químicos e Especialista em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). ​Introdução  ​O acesso à justiça é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal. No entanto, para as mulheres vítimas de violência, esse acesso muitas vezes encontra um obstáculo inesperado: a interpretação restritiva das competências das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs). O que deveria ser um mecanismo de proteção e acolhimento especializado tem se tornado, em muitos casos, um entrave burocrático que segmenta o atendimento com base no vínculo entre agressor e vítima. ​O Conflito da Competência vs. O Acolhimento Humanizado  ​Como assistente social e psicanalista, entendo que a violência não ocorre em um vácuo; ela desestrutura o psiquismo e a vida social...

O Estado no Banco dos Réus: O Abismo da Dependência Química e a Corrupção Sistêmica 

Imagem
O Estado no Banco dos Réus: O Abismo da Dependência Química e a Corrupção Sistêmica  ​Por: Ginildete Manaia ​Falar sobre a saúde mental e a dependência química de pessoas em situação de rua é um dos maiores desafios da nossa sociedade. Não apenas pela complexidade do tema, mas porque somos forçados a encarar a parcela de culpa que o Estado carrega diante dessa tragédia humana. Ao analisar o cenário atual, percebo que as políticas públicas voltadas para esse público são ineficazes e incapazes de abarcar a dimensão caótica e terrível em que vivem milhares de cidadãos. ​A Trilha para o "Buraco Negro"  ​Entendo que ninguém escolhe a sarjeta por prazer. Muitas pessoas são empurradas para esse "submundo" por uma ponte feita de vulnerabilidade: problemas psíquicos, desequilíbrios emocionais, crises financeiras ou rupturas familiares. Para mim, a saúde mental abalada é o gatilho que lança o indivíduo em uma rota de autodestruição. As drogas agem como um ácido que dilacera n...

A Psicologia da Discrição: Por que o "Silêncio" é a Melhor Proteção na Era da Exposição.

Imagem
A Psicologia da Discrição: Por que o "Silêncio" é a Melhor Proteção na Era da Exposição  ​Por: Ginildete Manaia ​Vivemos em uma era onde o imperativo parece ser "expor para existir". No entanto, sob as lentes da psicanálise e da prática social, urge refletirmos sobre o custo emocional de transformar a vida íntima em um espetáculo público. A exposição constante de momentos familiares e conquistas pessoais nos coloca diante de um desafio psíquico profundo: o manejo do olhar do Outro. ​O Olhar que Invade  ​Para a psicanálise, o olhar não é um ato neutro; ele é carregado de pulsão. Existe o olhar que admira e o olhar que cobiça. A inveja, em sua raiz mais arcaica, não é apenas o desejo de possuir o que o outro tem, mas o impulso inconsciente de que o outro perca o que o faz feliz. Quando escancaramos nossa intimidade, abrimos as portas para as projeções de frustrações e a maldade de quem ainda não aprendeu a lidar com o próprio vazio. ​Vivência e Maturidade:...

A Verbalização como Caminho de Cura e Justiça.

Imagem
A Verbalização como Caminho de Cura e Justiça ​Como profissional que atua na Assistência Social, na Psicanálise e na Reabilitação, reitero: o silêncio não é proteção; o silêncio é o adubo da violência. É a oportunidade que o agressor recebe para subir o próximo degrau da crueldade. Se ele agride verbalmente e não há reação, ele sente-se autorizado para a agressão física. ​Não podemos mais aceitar a omissão. Quando uma mulher é xingada, humilhada ou agredida, a resposta não deve ser o recolhimento, mas o caminho da delegacia. Precisamos desmascarar esses lobos e mostrar que o tempo da impunidade acabou. A proteção da mulher e da criança exige coragem para falar. Enquanto houver silêncio, o agressor terá força. Quando todos falarem, a máscara cairá. ​ O silêncio mata. A denúncia liberta. ​ Ginildete Manaia ​ Assistente Social / Psicanalista ​ Téc. Reabilitação de Dependentes Químicos ​ Instagram: @ginildete.manaia ​ Contato: (71) 99174-5185

A Interferência de Alimentos Fermentados no Teste do Bafômetro: Álcool Ingerido vs. Álcool Residual​. Por: Ginildete ManaiaAssistente Social, Técnica em Reabilitação de Dependente Químico e Psicanalista.

Imagem
A Interferência de Alimentos Fermentados no Teste do Bafômetro: Álcool Ingerido vs. Álcool Residual ​ Por: Ginildete Manaia Assistente Social, Técnica em Reabilitação de Dependente Químico e Psicanalista. ​Introdução ​Na prática clínica e na fiscalização de trânsito, surge frequentemente uma dúvida relevante: alimentos comuns do dia a dia podem levar a um falso positivo no teste do etilômetro (bafômetro)? A resposta é sim. Para garantir a justiça e a precisão técnica, é fundamental distinguir o álcool que circula no sistema biológico daquele que apenas reside temporariamente na cavidade bucal. ​1. Álcool Ingerido: A Resposta Sistêmica ​O álcool ingerido através de bebidas alcoólicas percorre o sistema digestivo, é absorvido pela corrente sanguínea e distribuído por todo o corpo. Ao chegar aos pulmões, ele é trocado nos alvéolos e expelido na respiração. ​ Medição: O bafômetro capta o álcool proveniente do pulmão (ar alveolar), o que reflete a real concentração de álcool no san...